“A crise vivida pela sociedade no contexto da 2ª geração modernista, retratada pelas obras regionalistas são as mesmas ou similares as vividas pela sociedade de hoje.”
O nordeste nas obras de Graciliano Ramos, José Lins Rego e Jorge Amado, além de Rachel de Queiroz, era caracterizado pela seca, coronelismo, cangaço, disputa por terras, miséria, fome e relações de trabalho arcaico, entre outros.
No Brasil, o período compreendido pelo segundo tempo do modernismo (1930-1945) contou com o poder centralizador muito forte na figura do presidente e ditador Getúlio Vargas. [...] O país viveu quinze anos de repressão institucionalizada, com perseguições políticas e censuras de todos os tipos. (LIMA, 2009)
Os noticiários, atualmente, mostram um cenário não muito diferente: o êxodo rural devido a seca, as más condições de vida e emprego, a fome de alguns, as crises políticas, todos ainda são problemas atuais.
A diferença está na forma como são recebidas essas noticias. O que era tema de romances, agora é comum ser visto: favelas, periferias, falta de alimentos suficientes, etc. são novas denominações de um mesmo problema.
A crítica social continua, mas não são tomadas providências para a mudança, e o Nordeste ainda é visto como o retrato da pobreza no país.
Suor, Vidas Secas, Fogo Morto e O Quinze são romances que retratam uma pequena parte de fatos que se estendem até hoje.
BY: Raíssa Mendes
Um comentário:
Belo texto!
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