O que foi o pré-modernismo no Brasil?

O pré-modernismo não constitui uma escola literária, e sim um período de transição para o modernismo, no qual convivem várias tendências, ou seja, ainda há traços de escolas anteriores tais como: Realismo, Naturalismo, Parnasianismo e Simbolismo. 

No geral o pré-modernismo se caracterizou como uma literatura de crítica social, cujos temas abordados eram assuntos do dia-a-dia que refletiam o interesse pela realidade brasileira, gerando obras de nítido caráter social.

Monteiro Lobato, Lima Barreto, Euclides da Cunha, Graça Aranha e Augusto dos Anjos fizeram da realidade brasileira um alicerce para suas obras.

A revolta com o preconceito, por sua cor e a vida economicamente difícil somados à constantes crises de depressão e ao alcoolismo fizeram de Lima Barreto um crítico social severo. Seu principal romance foi: ”O triste fim de Policarpo Quaresma” que narra os ideais e a frustração do funcionário público. 
Monteiro Lobato crítica a face de um Brasil moderno, estimulado pela ciência e pelo progresso. Geralmente suas obras retratavam vilarejos decadentes.

Euclides da Cunha em “Os sertões” onde retratava a miséria, o fanatismo e a violência em Canudos.

Graça Aranha com “Canaã” onde relata a imigração Alemã no Espirito Santo e ainda Augusto dos Anjos com “Eu”, sua única obra que choca pela agressividade do seu vocabulário e pela visão dramaticamente angustiante da matéria e da vida dos Cosmos.

Eliana  Rodrigues