quarta-feira, 23 de maio de 2012

Modernismo em Portugal - Resumo

CONTEXTO HISTÓRICO
O fim da Monarquia, os efeitos da guerra, reavivamento dos sentimentos nacionalistas, influência das correntes de vanguardas, tudo isso preparou o cenário do modernismo português em 1915.
Em 1910 Portugal viveu o período inicial da república, no qual se formaram duas facções: a republicana, que aceitava a república, e a antirrepublicana, grupo dos inconformados, que funda o integralismo português, responsável pelo desencadeamento das reações políticas que levariam o país a ditadura em 1928 e que só teve fim em 1974, com a Revolução dos Cravos.

CARACTERÍSTICAS
Os inúmeros manifestos artísticos que se lançaram nos períodos, defenderam uma arte mais livre do controle da razão e mais próxima da representação da vida em movimento.
Entre os movimentos inovadores dessa época destacam-se: Expressionismo, Cubismo, Futurismo e o Surrealismo.
As primeiras obras do Modernismo eram estranhas e alienadas. Evidenciando crise de valores. A poesia só aceitava anarquia e era chocante e irreverente. Para ser moderno, era preciso romper com o passado.
As vanguardas europeias impulsionaram este novo modelo, pois eram inquietas e revolucionárias e representavam diversas tendências.

·    PRIMEIRA GERAÇÃO MODERNISTA EM PORTUGAL
Lançado em 1915 quando a revista Orpheu decretou o fim dos valores artísticos do século XIX. É por meio dela que no século XX, as experimentações literárias ganharam espaço em Portugal. Movimento típico de Lisboa, o orfismo se organizou como objetivo de escandalizar o burguês. Os artistas opunham-se ao provincianismo e a literatura estereotipada dos períodos anteriores. Embora tenha chocado a sociedade, o orfismo não conquistou o grande público. Entre outros que participaram de Orpheu e fizeram parte da primeira geração modernista em Portugal foram Fernando Pessoa, Mário de Sá-carneiro, Almada Negreiros, Luís de Montalvor e o brasileiro Ronald de Carvalho. Desse grupo se destacaram os três primeiros.

·         SEGUNDA GERAÇÃO EM PORTUGAL
A revista Presença, por sua vez, inaugura um período ceticismo em relação aos ideais republicanos. O objetivo de seus integrantes é dar continuidade ao projeto de modernidade iniciado com a Orpheu, mas sem os radicalismos que marcaram essa publicação e chocaram a burguesia.
José régio, grande escritor português da época é um dos fundadores da revista e sua obra representa as tendências do grupo: inclinação ao psicologismo, reflexão filosófica, segundo a tendência europeia geral.

·         TERCEIRA GERAÇÃO EM PORTUGAL
No final da década de 1930, quando eclodiu a segunda guerra mundial. Surgiu um movimento literário em Portugal que combatia o fascismo e a literatura dita ‘’descompromissada’’. Assim, ao contrário das gerações anteriores, os neorelistas propuseram uma literatura social, documental, combativa e reformadora.
Ferreira de Castro foi um dos precursores da nova tendência.

BY:  Camilla, Geyssa, Iracema, Juliene, Layanna e Raíssa
3ª C

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