A primeira geração modernista foi dada como geração do racionalismo burguês se iniciou com a semana da arte moderna e logo depois se caracterizou com novos elementos, que levaram ao surgimento de uma segunda geração que ficou conhecida como geração de 22, que tinha como objetivo principal a destruição de todo academismo proveniente da Europa, e representava sobre tudo modelos românticos, realista e parnasiano.
Dessa forma a métrica, a rima, a linguagem de dicionário, e a linearidade do discurso passaram a ter começo, meio e fim. O Brasil na tentativa de se superar relaciona-se com o academismo cosmo paulista e com os modelos artísticos europeus dela decorrente. Para os modernistas ambos são responsáveis pela repressão da expressão artística das características nacionais da colonização.
Diante disso Mario de Andrade, Oswald de Andrade e os demais representantes da primeira geração modernista, propõem-se então uma literatura capaz de conciliar as influencias das vanguardas européias com o novo nacionalismo, que hora se confundi com o nacionalismo romântico e patriótico, e hora assume um tom polêmico e paródico, satirizando o próprio nacionalismo romântico e relendo criticamente as etapas do processo de colonização de valores europeus a literatura brasileira.
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